terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tele-temas...

Tele-temas...

Quando a saudade vem, ela me bate em forma de canção;
Pessoas ou coisas do meu passado surgem em minha mente,
Como temas musicais em minha imaginação! .
Lembrar de minha infância em SP na minha casa,
É lembrar do radio e da vitrola de meu pai,
E alguma musica me trás recordação!

- Eram duas caveiras que se amavam...
Meu pai tinha verdadeira devoção por esta musica,
e do disco da dupla sertaneja Alvarenga e Ranchinho;
Era ele pegar a vitrola e estava lá o vinil a rodar...
- I a meia noite se encontravam...
Da vitrola para o radio o gosto era variado, havia um programa que para ele,
era imperdível, (não lembro a radio) chamava-se “Programa Moraes Sarnento”,
Minhas lembranças são desta musica saindo do alto-falante,
- Tornei-me um ébrio, na bebida busco esquecer... Vicente Celestino...
Chamado o Rei da voz com seu grande sucesso O Ébrio,

Na seqüência vinha... - Eu tinha uma mula preta, com sete parmo de altura, aiiaiai... Ou - A marvada pinga e que me atrapalha... Inezita Barroso!

E assim eu e meu pai passávamos horas e horas ouvindo musica; E eu ficava lá...
Imaginando aquelas coisas todas...
As caveiras namorando... O bêbado... A mula... Meu Deus!...Quantas saudades!
Eu criança ainda, não tinha estilo definido para musica, ouvia e gostava de tudo aquilo que tocavam tanto no radio como na vitrolinha do meu pai!

Um dia meu irmão apareceu com um disco, e colocou na vitrola...
- Shi loviu ié ié ié...shiloviu ié ié ié... Beatles... Foi amor a primeira ouvida... Começava ai minha definição!

Já adolescente, anos 70’, estudante do ginásio, com gosto musical definido para o Pop ou Rock, Ouvia a radio Excelsior de SP,
onde a programação musical era de ate 80% de musica estrangeira.
Tinha a mania de dar temas musicais para as namoradas ou pretensas paqueras.
Quando escuto certas musicas, elas me vêm à mente!

- I startd the joke... Puxa Vida! Por onde andara Cecília?...
Paixão recolhida, escondida... Proibida para mim?
A velha historia da menina rica e bonita, que gostava de desfilar com seu amiguinho crioulo, de braço dado no pátio da escola,
enchendo minha cabeça de esperanças e sonhos!
Tudo acabou numa segunda-feira, onde eu fiquei sabendo que naquele final de semana, havia tido um baile festa na casa dela, em comemoração ao seu aniversario!
Ela me disse que não me convidou porque foi uma reunião familiar...
Metade da Freguesia estava lá!!!
I no G.E.I a piada virou eu...
Por favor!...Desliguem o Bee Gees...


 Let it be...Let it be...Suely...Suely...
 Rapaz! Até rimava! Esta foi mais uma forçada de barra de minha parte,
 querer que aquela morena linda independente, três anos mais velha que eu, gostasse de mim... Foi o fim!
 Lembro que havia acabado de comprar o disco dos Beatles Let be, estava na casa de um amigo, o Luis, quando ela apareceu,
 Meu Deus!!! Cabelo curto, narizinho empinado, linda, linda, ela era amiga da irmã do Luis... Eu a reconheci... Pois nos fomos vizinhos em nossa infância na Freguesia do Ó, e ela também me reconheceu, passamos a conversar,
 e nestas eu lhe contei que havia adquirido o tal disco dos Beatles, e já de pronto me ofereci a leva-lo ate sua casa para nos ouvirmos,
 ela aceitou, marcamos para o Domingo.
 Domingo... Pego minha bike, uma bolsa de minha mãe, coloco alguns discos,
 e fui ate a casa dela... Passamos o dia inteiro ouvindo musica.
 À noite nos (Equipingão) tínhamos um baile para fazer no colégio Tereza Martin,
 e eu era o DJ, a convidei, e ela aceitou.
 Eu sempre gostei mais de discotecar, do que de dançar...
 Mas aquele dia foi diferente, tinha que dar atenção a minha amiga,
 que gostava de dançar musicas lentas, agarradinha.
- Ate ai ela era para mim apenas uma amiga...
Mas os amigos vinham e me falavam: - quem é esta mina...
- Ela é muito bonita!
 Sugestionado!...Apaixonei!
 Namoramos por um mês, exatamente o mês de férias escolar.
 Todos os anos havia um baile na Crechinha (Fregá) denominado,
 Volta às aulas. Eu não estava a fim de ir, queria era ficar junto dela, naquela gamação toda da minha parte, mas como sempre cedia aos seus pedidos,
 e para o baile nos fomos, logo na entrada, encontramos o Luis e alguns amigos, e ali ficamos dançando, do outro lado do salão, eu avistei meus amigos da equipe de som e de classe, e a eles me dirigi, ela ficou;
 A alegria foi geral, pois desde que eu estava namorando a Suely, havia abandonado meus amigos, Carlão, Wilson, Arimar, Nilda, Celso, Eize e a Marina me receberam com alegria, como se recebe um amigo que a muito não se vêem.
 E nesta alegria não percebi que o tempo passou, e o baile acabou, saímos pela porta da frente do salão e a Suely com o Luis saíram pela a porta dos fundos,
 fui ate lá e eles já estavam indo embora, de braços, chamei e perguntei o que estava acontecendo, ela me respondeu que eu poderia ficar com meus amigos, pois o Luis a iria levar para casa...
 Amarrei o maior porre naquela noite, e a turma me zoando, mas sempre me lembrando o quanto ela era bonita, muito mais ainda vestida com aquela calça Lee americana desbotada, colada em seu corpo, ai eu revelei a eles que a calça era minha, havia emprestado a ela, pois depois de juntar uma grana, (era cara pra dedéu) tinha comprado outra nova para mim.
 Bêbado, e por livre e espontânea pressão dos amigos, resolvi ir a ate a casa dela, buscar minha calça! E para lá nos fomos, quem me recebeu foi o Alberto seu irmão, que me disse que ela acabara de subir para seu quarto, e me autorizou que eu fosse ate a ela. Imagine a cena; eu bêbado, bravo, com dor de corno, bato a porta...
- - Suely... Suely... Vim buscar minha calça!
 Do outro lado ouço uma voz melosa...
- Ah Gil!... Pega amanhã...
 Eu... Manso:
- ta bom...
 Tudo que me lembro foi de subir a Avenida Elizio Teixeira apanhando dos meus amigos.
 No dia seguinte cedo, lá estava eu para pegar meus discos
e a famosa calça Lee...
A desculpa dela foi que eu, desde que começamos a namorar,
já não era aquele cara divertido que ela conhecera!
E era a mais pura verdade!
Havia me tornado um apaixonado, chato e pegajoso...
- Suely... Nunca mais eu a vi! Como diz na musica dos Beatles...
Let it be...Let it be...Deixa estar...Deixa estar!

-How ari now...have ever see the rain…Cledence… Nesta de dor de cotovelo eu tinha uma amiga a qual me consolava e vice versa...a Arimar...
 Ficávamos sempre juntos nos bailes e reunião da turma, pra variar, meu coração vagabundo transferiu toda minha paixão reprimida para ela...
 Encontrávamos as escondidas. Lembro-me que eu comprei em sociedade com o Wilson o Lp (vinil) do Cleedence, e cabulamos a aula e fomos para casa do Eize(Japa), escutar, éramos em sete, ao som do novo disco, formou-se, três casais, o Eize sobrou!
 No dia seguinte no G.E.I, logo no pátio senti que as coisas haviam mudado, quando chequei encontrei o Eize conversando com a Arimar...ela veio ao meu encontro e me disse que não poderíamos mais ficar juntos, pois o Japa estava com ciúmes dela...
 Na classe ela sentava em uma carteira a minha frente e o Eize ficava ao lado, para me provocar ele ficava cantando:
-
- Besame...besame mucho...como se fora esta noche la urtima vez...besame...besame mucho...
 Eu... Ela... Ele ate hoje somos amigos... Mas besar aquela boca... Como dizia a musica... Fora la urtima vez!


- baby dont let me dow tomorrow… Com o fim dos Beatles Paul MaCcart juntamente com sua esposa Linda Maccart montaram uma nova banda, The Wings e lançaram um Vinil com o nome da banda “Wings”...
 Eu fã incondicional do baixista comprei o disco, o terceiro em carreira pos Beatles... Nesta época nossa equipe de som estava bombando, todo final de semana nos tínhamos um baile para fazer, eu como DJ seleciona as musicas e tocava nas pick-up os sucessos do momento;
 Quando deste disco, eu namorava uma outra garota chamada Sueli, bonita e gostosa, por ela ter o rosto arredondado os meus amigos a apelidaram de Sueli bolacha; Não era aquela paixão, era mais puro tesão, e ela fazia jogo duro, namoramos por um bom tempo, grandes amassos, mas nunca chegava aos finalmente, ela tinha sido namorada do Rafa da turma do Franja, e eu tinha ouvido umas estórias(no mas virgin)...por isto persistia...
- Eh! Turma antigamente o rala e rola pra acontecer, não era mole não!
 Esta minha insistência começou a afastá-la de mim, e eu escutava a musica e traduzia a meu modo... Sempre com medo do pé na bunda...
- - Ow baby dont let me Dow tomorow...
No meu “vasto” conhecimento de “ingreis”:
- Oh Garota não me deixe amanhã... E eu Cantava... Cantava...
 Mas não teve jeito o pé foi inevitável...
Ai eu fiquei como estava na musica...
Pra baixo! Na mão, literalmente!


- -My sweet Lord...Aleluia…uhh my Lord…alleluia… George Harrinson…
 Esta musica me lembra minha mãe, hoje eu me lembro dela e a vejo como uma jovem senhora alegre participativa, na época eu a achava uma véia enxerida querendo se enturmar com meus amigos...
Coisas de adolescente! Por mais problemas de saúde que ela passou estava sempre alegre e cantando, ela cantava de tudo, e tinha uma linda voz,
Mas desta musica eu me lembro, pois ela chegava a repeti-la por varias vezes:
- My sweet Lord...aleluia...
Cantavamos juntos em alto e bom tom!
"Dona Zelia" que Deus tenha lhe reservado um bom lugar ao seu lado!


- O tema desta vez é nacional...
 Toda vez que olho... Toda vez que penso... Em lhe dar, o meu amor... Penso que não vai ser possível... Tim Maia...
 Estes problemas de saúde de minha mãe fizeram me aproximar de uma pessoa em especial; Lú... Olhos azuis! Nós nos conhecíamos há muito tempo...
 Éramos namorados de longe... Ela ficava no portão da casa dela e eu no meu, só nos olhando, eu tinha um pouco de medo do pai dela, era bravo pacas.
 Um dia minha mãe teve uma crise e o irmão dela que tinha uma kombi a levou para o hospital, nos fomos para ajudar.
 E ali começou nosso namoro real, depois de muitos anos de paquera... Encontrávamos as escondidas, nos bailes que geralmente acabava tarde ela não podia ir...
 Eu também não fazia muito questão de levá-la... Conhecendo os amigos que eu tinha, tinha medo de perdê-la!
- Linda, loira dos olhos azuis, como já disseram...
Toda bela tem um pai que é uma fera...
Conhecemos o amor juntos, a minha inexperiência nesta arte,
Pode ter sido o causador da nossa desunião...
Moleque irresponsável eu sempre saia e depois voltava no nosso relacionamento...
Ela me aceitava, ate que conheceu alguém mais experiente em seu trabalho, e com ele se casou!
 Para ela seu emprego, seria uma declaração de liberdade, e assim o fez de seu pai e de mim!
- Meus pensamentos... Amigas pra se divertir, garotas pra namorar, uma mulher para amar e se possível casar...
Só depois que eu a perdi, foi que descobri, “Olhos Azuis”
Você foi à mulher que eu amei... E como eu a amei!
- Ps: Eu já escrevo meus delírios há algum tempo, mas esta e a primeira vez que insiro a palavra “Amor” a algum dos meus trabalhos, Poemas, poesias, textos!

-
- Esta agora e pra mim mesmo... Tim Maia...
 Ah! Se todo mundo me pudesse ouvir... Tenho muito pra contar... Dizer o que aprendi... Este verdadeiramente seria meu tema, gosto desta parte... Ver o mundo todo azul... Azul da cor do mar...
 Meu mundo eu o vejo não só em azul,
 eu o vejo em multicores, em tecnicolor!
 Como em um dia de verão, um céu azul manchado com nuvens brancas
 aparecem algumas furtivas nuvens cinzentas e nebulosas,
 Que ao receberem os calorosos raios dourados do sol,
 se derretem a chorar gotas prateadas de chuva,
Que caem sobre folhas verdes...
 Sobre flores das mais variadas cores...
 Amarelas, roxas e vermelhas formosas.
 Depois de passar por esta purificação floral,
 As gotas em fim chegam ao solo,
 misturando-se com a terra marrom
 saindo a procura do leito de um rio,
que sempre corre para o mar azul.
 Volto o meu olhar para o céu e percebo ao fundo,
 na linha do horizonte, um lindo e multicolorido Arco-íris.
 Este seria o mundo ideal... Cores... Flores... Meus Amores!
 Ter e viver uma vida, cheia de delírios, lirismo, aromas e sabores!



GIL CUIABÁ

sábado, 18 de setembro de 2010

Sopa poética.

Sopa poética.

Em meus Delírios cerebrais
Já dei Importância demais
Por Coisas, sapatos ou Amigos.
Mas como tudo Passa, passou!
E aqui Eu estou
Sentindo muita Saudade
De uma Cuiabá de Minha juventude
Que Não volta mais
Como banho nas praias do Coxipo,
Ouvindo Batalhas musicais

Já disse pra mim mesmo
Tantas vezes, Vou mudar!
Mas mudar de Vida,
Não e a mesma coisa
De mudar de casa
Uma troca de Vizinha
Ou mudar o Ano novo
No calendário da folhinha.
Uma mudança de vida
Tem que ser uma coisa
Muito bem Analisada!
Tudo de novo Repensar
E só ai recomeçar!

E sair A procura
Do que Querer e ter
Muitas vezes se acha gente
Que não tem Nada a ver
Com muita Inveja
E palavras bonitas pra te Convencer!
Te adoro, frase Fácil de falar
Mas e a chave pra te explorar
E já fazendo o Julgamento
E já dando o Veredicto
Eu a matei dentro do coração
E vou tirá-la da minha Imaginação!
Decisão iluminada com a Luz da razão!

Agora este Veio aqui
Não esta mais Dividido,
Realizar o sonho de Andarilho
Já esta quase amadurecido.
Se vai ser a pe, ou
Cicloturismo, e que não foi decidido!
Deixar a minha Família
E os amigos Seven Bikers
E o que me tem Frustrado.
Mas sabe como e
Macaco vê, Macaco faz
Só estou esperando
A Estrela mirante passar
E agora com o sorriso
Que a doutora Paula me deu
Aquele Bom dia chegar!!!

Gil Cuiabá

Querer e ter

Querer e ter

Queria ter uma mansão
Muito linda na praia.
Tenho uma casa pequena
No parque Atalaia.

Queria ter um carro zero
Tipo Hi-lux platina.
Tenho um gol branco
Fica só na oficina.

Queria ter uma conta 5 estrelas
E não me preocupar com nada.
Tenho uma conta Bradesco
E o meu nome esta no Serasa.

Queria ter um baita muierão
Alta, loira rica e bem novinha.
Tenho uma esposa morena
Não muito nova e baixinha.

Queria ter vinte e poucos anos
Ter mais sonhos, refazer planos;
Tenho cinqüenta e alguns
Planos, já não tenho nenhum.
Sonho, ainda alimento um!

Queria ter tudo isto acima
E também, quem não quer?
Tenho conseguido na luta
E com a graça de Deus
Coisas que posso dizer, meus!
Um bom e honroso trabalho
A sinceridade de amigos confiáveis,
E com a ajuda da minha mulher
Filhos e netos adoráveis!

Gil cuiabá 12/09/08

Eu desisto


Eu desisto

Estou precisando analisar os conceitos;
Estes que eu tenho em relação a você,
Afirmar minhas idéias sobre te querer.
Se num dia estou te querendo,
No outro fico só pensando como seria,
Estar sem você!

Às vezes penso em ti perder
Só para depois ter que ir te procurar
Ai me vem o medo da luz da paixão apagar
E no escuro eu nunca mais lhe encontrar,
E ai eu desisto desta idéia absurda
De ti perder e procurar!

Às vezes penso em dar um tempo,
Fazer um trato ficar sem se ver.
Ai me vem o medo do seu relógio quebrar,
E sem ele você não ver o tempo passar;
E com o passar do tempo,
Não mais me querer.
E ai é mais uma idéia absurda,
Não vou abusar, pois,
Eu sei que não vai dar!

Conceitos daqui, idéias dali;
Preciso me afirmar, mas...
De uma coisa tenho certeza,
Gostar de você, eu desisto!
Não vou consegui deixar!!!

Gil Cuiabá

Paula

Paula

A muito venho procurando
Alguém para me fazer
Dar um riso com gosto.
Pois com o passar do tempo
O sorriso foi apagado do meu rosto.

Estando com as pessoas
Que eu conhecia
Falar muito eu não podia.
Ouvia alguma piada e não ria,
Escutava ”elogios” e não sorria.

Um amigo me falou de você,
E ao te conhecer,
Chequei a duvidar do seu poder.
Tão bela e meiga; fascina!
Mas poderá trabalhar?
Sendo ainda tão menina!

Logo aos primeiros dos nossos
Marcados encontros semanais
Descobri do que você e capaz!
E senti que estava por vir,
Meu sonho de voltar a sorrir!

Em muitos dos nossos encontros
Depois de estar ao seu lado deitado.
Eu saía inebriado, anestesiado;
Pelo seu bom trabalho executado

Você que hoje eu já não vejo
Mais como uma menina
E sim como uma Doutora exemplar;
Meu obrigado por ser a autora
Do meu desejo, realizar.

Dra. Pauliana da Silva Rena
Uma perita no ramo da odontologia;
Peço-lhe desculpa da ousadia,
Deste meu singelo poema;
Mas não cansarei de repetir
Obrigado por me fazer de novo... sorrir!

Mulheres

Mulheres

Sempre ouvi dizer que...
Atrás de um grande homem
Há uma mulher forte abrigada!
Atrás da façanha ou negócio realizado
Por este homem aclamado,
Há sempre uma mulher,
Em quem ele esta apoiado!

Atrás de uma mulher realizada
Sempre esta ela mesmo
Acompanhada de um homem exibicionista
Usufruindo de tudo só de fachada.
Concorda com tudo,
Mas não usa franqueza
Revela ai toda sua fraqueza,
Não que seja uma norma,
Nem que seja uma regra;
Isto são coisas de mulher
Que pela paixão, se entrega!

Sempre atrás de mulheres;
Inteligentes, realizadas e vaidosas!
Tem homem de mente maliciosa.
Vigiadas por mulheres feias
Fracas de espírito e invejosas,
Que com suas línguas maldosas,
Vivem a dizer, lá vai ela...
Com suas galhadas frondosas!

Guerreiras valorosas maduras
É aquelas em que o tempo
E relacionamentos passados às ensinaram
Que os homens fazem parte do seu ser
Mas nem por isso eles teem sobre elas
Todo o seu machista poder,
Você é uma delas, seja independente,
Continue a ser uma perfecsionista,
Não se entregue e nem se deixe levar
Por qualquer um exibicionista!

GIL Cuiabá

A chama de um Candeeiro

A chama de um Candeeiro

Nosso romance e como
A chama de um candeeiro,
Que exposto ao tempo
Sofre a ação do vento;
Ao seu comando balança,
dança, entorta, deita e levanta!

Em dias de calmaria,
Sua luz erradia,
Um imenso clarão,
Que de inveja
Muitos incomodam,
Com sua ofuscação!

Em dias de turbulência
A chama se precipita
A ponto de se esvair
De quase todo seu conteúdo;
Mas não se apaga, contudo!
Da sua luz consegue se ver
Somente faíscas de emoção,
Mostrando ainda estar viva,
A chama da paixão!

Candeeiro, nem que venha,
Um vento forte, um furacão!
Não deixe a chama acabar
Seja qual for à razão;
Nem a luz do romance apagar,
Em meu coração!

GIL Cuiabá

Coisas, sapato ou amigos!?

Coisas, sapato ou amigos!?

Quando novo e com ele
Que você quer sempre estar.
A sua preferência, a sua companhia,
A todos você quer mostrar.
E com ele grudado;
Que você quer desfilar.

De tempos em tempos
Uma pausa tem que dar,
Algum problema pode pintar.
I ai, aos velhos esquecidos;
Você correndo, ira procurar;

Ao chegar aos rejeitados,
Nem se preocupe em pensar
Que eles estarão magoados.
Ficaram e muito felizes
Ao ver que você;
A eles tenha voltado!

ATENÇÃO: estou falando
De calçados, brinquedos;
Coisas enfim!
Porque, amigos...
Não são assim!
Ou são...!?Fim

GIL Cuiabá

Macaco ve, macaco faz.

Macaco ve, macaco faz.

Quisera eu poder fazer,
Muito das coisas
Que eu tenho visto.
Coisas como os filmes,
Do diretor Steven Spielberg!

Quisera eu poder falar,
Muito das coisas
Que eu tenho ouvido.
Coisas como os sermões,
Do padre Marcelo Rossi!

Quisera eu poder escrever,
Muito das coisas
Que eu tenho lido.
Coisas como os poemas,
Do poeta Vinicius de Moraes!

Muito dessas coisas
Podemos-nos fazer
Com trabalho e dedicação.
Muito dessas coisas
Podemos-nos falar
Com educação, sem humilhação.
Muito dessas coisas
Podemos-nos escrever
Com sabedoria e inspiração.

Internet, livros e televisão!
São os meios de comunicação,
Aonde obtenho informação.
Mas a minha formação
No fazer, falar e escrever,
Vêem do dia a dia,
No ouvir no pensar;
Então! Estou em ação!
Mandando-lhe estes versos
Como forma de abraço
e um beijo no seu coração!

Gil Cuiabá

Luz da razão

Luz da razão

Apaguei a luz da paixão;
Que com sua luz ofuscante
Se havia algum defeito
Neste seu modo de ser,
Nada me deixava ver.

Acendi a luz da razão;
Que com seu brilho revelador
Tudo mais claro me fez ver;
Sua vaidade exagerada
Sua ambição descontrolada
Seu interesse comprometedor!

Mergulhei em seu mundo obscuro,
E vi muita coisa errada em você.
Coisas que quando se esta
Apaixonado, fica-se cego!
E claramente nada se vê.

Hoje vejo você,
Com os olhos mais límpidos,
Usei um colírio chamado razão,
Gostar de você!
E claro! Continuo!
Mas com a claridade da razão
Um gostar iluminado
Sem a cegueira da paixão!

Gil Cuiabá

Ta chovendo ai?

Ta chovendo ai?

Eu mudar! Mudar por quê?
Sou o mesmo que tu conheceste;
Esta indignada! Indignada por quê?
Continuo o mesmo que tu envolveste.

Como mudar o sabor da fruta preferida?
Como mudar o doce do mel?
Como mudar o nome da pessoa querida?
Como mudar o azul do céu!?

Quando muda o sabor da fruta,
É por que ela esta estragada.
Quando muda o doce do mel,
É por que ele esta azedado.
Quando muda o nome da pessoa querida,
É por que a paixão esta acabada.
Quando muda o céu azulado,
É por que o tempo esta nublado.

Nosso caso ta perdendo o sabor?
Meus beijos já estão azedados?
Meu nome já esta sendo trocado?
Esta chovendo ai?
Então o céu ira ficar nublado!

A fruta estragou!
O mel azedou!
Ate meu nome já trocou!?
Ta chovendo ai!
Pois o céu já nublou!

Se tudo isto esta acontecendo,
Então não preciso mudar;
Se for o que estou prevendo,
Preciso sim é me tocar
Antes de você mandar!!!

Gil Cuiabá

Sem ins “piração”

Sem ins “piração”

Ultimamente ando tão sem inspiração,
Sento em frente ao teclado todo motivado
Querendo escrever algo pra você;
Preciso retribuir todas as mensagens
Com tão belas imagens,
Que você tem a mim postado!
Começo a pensar o que vou lhe dizer.
É... Não sai nada, não sei o que fazer!

Ah! Como eu queria não ser assim!
Mas esta minha mania,
Escrever tudo em forma de poesia;
Deixa-me em falta com meus amigos
E principalmente com esta pessoa,
Tão maravilhosa e especial que é você!

Ter você como tão bela musa,
É ter milhões de argumentos
Para escrever coisas com sentimentos,
Tu tornas as palavras fáceis, então...
É só busca-las no fundo do coração.
Mas às vezes da branco na imaginação!

Estou aqui pensando, pensando;
Penso no sol,
Penso no mar,
Penso nas flores.
Penso nos poemas de Vinicius,
Penso em Camões e seus amores
Penso em outros poetas,
Penso em todos os desvairados sonhadores;
Palavras, rimas, sonetos
Criam em minha cabeça delírios cerebrais.
Eh... Hoje não vai dar, não vou ser capaz!

E como esta tudo sendo em vão!
Vou lhe enviar
Este pequeno recado por instante
Ate chegar à inspiração...

“BOM DIA PAIXÃO!”

Gil Cuiabá

Step...Pen...Wolf

Step...Pen...Wolf

Se quiser conhecer a mente de um ser
Siga as suas pegadas e veja,
Em quais comunidades elas iram aparecer.
Estou à caça de um lobo...
Vocês devem conhecer!
Mas são tantas as suas pegadas
Que parecem ser de uma alcatéia...
Alcatéia de um lobo só!

Suas pegadas em todo tipo de comunidade fui encontrar,
Então eu fico aqui sem compreender
Que tipo de alimento mental,
Este lobo está a procurar?

Diversos são os assuntos
Em que o vi postar,
Ali suas pisadas redil
Fáceis eram de se identificar,
Pois o uso de reticências...
Eram como pegadas a deixar!

Outra marca deixada por este lobo ardil,
Era a de levantar a moral,
De quem postasse algo legal;
E a de deixar o extress aparecer,
Quando não se fazia... Compreender!

Alguém viu este lobo por ai...?

Apareça brother...
Assim era como nós nos tratávamos ate então,
Mas com licença... Desta vez...
Vou chamá-lo assim...
Apareça “irmão”!

GIL Cuiabá 03/10/08

Surf carnal

Surf carnal

Quando você esta em meu campo de visão
Vejo a sua imagem junto com a ação,
Em relação a você a única coisa
Que eu posso ter... a imaginação.

Como a um surfista usar as minhas mãos
Como se fosse uma prancha e deslizar,
Por todas as ondas do seu cabelo
E em seu maravilhoso corpo extasiar!

Minha mão (prancha) deslizaria,
Pelos caracóis emoldurados do seu cabelo
Em grandes manobras eu me equilibraria.
E na crista das ondas de seu corpo,
Este esporte carnal praticaria!

E estando no mar de Marlene
Desta manobra aportaria,
Na praia de areia alva e clara
Como a cor da sua pele fina.
Descasaria sobre as dunas
Macias de relevos altos e baixos
Deste seu maravilhoso corpo...
Que tanto me fascina!

Procuraria entre essas suas dunas macias
Uma fonte para matar esta minha sede
Sede de amor, sede de prazer, sede de você
Manteria mesmo fora do mar estas ondas
Mas agora seriam ondas de calor, ondas de paixão
Oh! Como sou fã deste esporte imaginário
E solitário que eu pratico sem você.
Venha, mata me afoga-me, de tesão!

Gil Cuiabá

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vingativo

Vingativo

Ontem...
Para não me humilhar e ter de chorar
Naquele malfadado dia de sua ida.
Escondi-me atrás desta fachada
De uma pessoa magoada.

Usai-vos de toda a sua ira
Ao proferir a mim minhas imperfeições
Fostes embora dizendo ter achado em fim, seu mundo ideal.
Aos gritos ganhaste tua liberdade, para viver uma vida sem igual!

Hoje...
Para te humilhar, e vê-la chorar,
Neste bendito dia de seu retorno
Escondo-me atrás desta fachada
De uma pessoa magoada.

Usai-vos de toda sua candura
Ao proferir a mim todas as minhas qualidades.
Voltas-te dizendo que aqui sim, é seu lugar,
Aos prantos pede-me sua volta ao lar!

Agora...
Retiro todas as mascara, derrubo as fachadas,
Volto a ser eu então...
Nem rude, nem candido, digo-lhe...
NÂO!!!

GIL Cuiabá 18/08/09

Queria fazer da poesia uma mercadoria
Faturar com minhas letras, ganhar milhões!
Enquanto isso não acontece, pra vocês meus amigos,
Vou escrevendo meus delírios, enchendo seus culhões!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkk

terça-feira, 14 de setembro de 2010

In cumpri dei

In cumpri dei

Já nascemos pra esta vida
Com o destino traçado,
Tudo que esta acontecendo
Esta no livro anotado;
Cumprindo a minha meta,
Eu chequei ate aqui;
Hoje posso dizer,
Acho que...eu cumpri!

In cumpri dei as minhas dividas,
Cumpri dei os meus problemas,
Cumpri dei as minhas noites
Sem dormir...
Cumpri dei a minha insônia!

Cumpri dei minhas mentiras
Cumpri dei minhas promessas
Hoje já não tenho pressa
Sei que minha vida
Não sai desta me... ta

Cumpri dei a minha lista
De amigos sem vintém
Cumpri dei os meus favores,
Cumpri dei os meus calotes
A eles também!

Prometi e não cumpri
Vida boa a quem merece
Coitada! esta até hoje do meu lado
To devendo...
A ela também!

Gil Cuiabá 03/10/08

Otário...

Otário...
Lá vem o velhinho querendo ser Boy
Pra muierada ele que ser herói!

Resposta a um otário!

Não sou nem um velho querendo
Ser um jovem da hora!
Só por estar usando roupas
Bermudas, jeans ou tênis,
Que estão na moda!
O que eu faço
Ou com quem eu gasto
O meu dinheiro,
E problema meu!
Não sei por quê
Isto tanto te incomoda!

Comprei com meu dinheiro
Meu primeiro jeans e tênis
Aos 14 anos de idade
E lá se vão 40 anos passados!
E deles ate hoje
Calço-me e me visto
Sem de este costume ter abandonado!

Arrumei meu primeiro emprego
Aos 14 anos de idade
E lá se vão 40 anos passados
Vivo do meu trabalho
E dele ainda dou conta
E não me sinto cansado!
Ganhei meu primeiro dinheiro
Aos 9 anos por um serviço executado
Ate hoje não me arrependo
Deste habito ter adotado!

Gostar de mulher
Faz parte do meu ser,
Nem por isso sou assanhado!
A minha primeira vez foi
Aos 14 anos de idade!
E lá se vão 40 anos passados!
E delas ainda hoje dou conta...
Confesso já ter falhado!

Eu não me acho,
Nem estou querendo ser.
Eu sou o que sou!
E sei o que tenho que fazer.
Pra mim sua opinião tanto faz,
Não tenho culpa
Se isto não te satisfaz!!!

Gil Cuiabá

Amigos.

Amigos.

Com a idade chegando
Ficamos às vezes divagando;
E nossa mente nos leva
A recordar coisas do passado,
Lembrar do que já fizemos,
As aventuras que passamos;
Amigos que tivemos lado a lado!

Por mais que hoje em dia
Tenhamos bons momentos,
Pessoas que nos ama ao nosso redor,
A nossa lembrança nos leva ao passado;
Achando que tudo era melhor!

Puberdade, adolescência, juventude!
Época de aprendizado na vida;
Para mim foi onde eu defini o meu caminho;
O trabalho para o meu sustento,
A musica para meu hobby e lazer
E os amigos para diversão e prazer!

Esta é a fase de definição de caráter
Saber a diferença entre o bem e o mal
A família e a base fundamental;
Mas a tentação esta na rua
Boa ou má companhia
A decisão de escolher é só tua!

É e ai que entra em cena o ator principal
Aquele a quem eu chamo de Amigo;
Este faz a diferença fundamental
Do caminho certo e o legal;
Posso me considerar um afortunado
Tanto no trabalho escola ou lazer,
Bons amigos estiveram comigo!

Em meu caminho Deus só colocou
Pessoas de caráter e sempre confiáveis;
Assim como, amigos inseparáveis!
Meninas, meninos estudantes trabalhadores;
Muitos destes amigos, hoje doutores!
O final destas turmas não podia fugir da regra,
A propia vida nos ensina aonde tudo nos leva.
E é por isso que uso a imaginação;
Pra lembrar de vocês meus amigos irmãos;
E agradecer a colaboração no meu caráter,
Quando ainda estava em formação!

Gil Cuiabá

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sem compromisso

Sem compromisso

Bom é ter como pensar e escrever
Sem ter que se comprometer
Em ser escritor ou compositor,
Apenas leitor, um pensador;
Redigir textos, poemas e sonetos,
Escrever versos e prosas e ver,
Suas idéias ali colocadas,
Rimadas ou não, no computador!

Peço não dêem importância,
A alguns erros ao ler;
Pois alguns de concordância
Na certa sempre ira ter,
Porque por mais que o Windows
Em meu computador corrija,
Foi assim que eu escrevi,
É e assim que eu quero ler!

Português, não cheguei a ser
Nesta matéria um bom aluno,
Apesar de gostar de literatura,
E também das livrarias ser
Mais assíduo, um melhor freguês!
Arrumar mais tempo e
Ler, ler e ler!

Mas como não vou fazer,
Da literatura uma profissão,
Vou aqui escrevendo meus delírios
Para relaxar, por diversão!

E como eu disse no inicio
Isto é só um passatempo saudável,
Sem a pretensão de ser nenhum
Ou mais um, imortal notável!!!

GIL Cuiabá

Só me importo

Só me importo

Com o que disse... o Senhor?
Não importa se rezamos ou oramos
O que importa e que o louvamos.

Com o que declamou... o poeta?
Não importa se rimamos ou versamos
O que importa e que o escrevamos.

Com o que canta... o artista?
Não importa se e samba ou rock
O que importa e que dançamos.

Com o que pede... a esposa amada?
Não importa se fazemos ou façamos;
O que importa e que a amamos.

Com o que fazem... os amigos?
Não importa se zangamos,
Ou magoamos.
Se forem confiáveis, perdoamos!

Com o que apitou... o juiz?
Não importa se perdemos,
Ou ganhamos;
O que importa e que o xingamos.

Com o que fazer com... o dinheiro?
Não importa se gastamos ou guardamos.
O que importa e que,
Com ele não brincamos.

Com o que disse... Roberto Carlos?
Não importa se nas pedras tropeçamos;
O que importa e se
Sabemos como vivemos.

E com o que ira dizer...
um professor de português?
Eu não to nem ai!!!
Não importa se gramaticalmente erramos;
O que importa e que poeticamente escrevamos!!!

Gil Cuiabá

Importância

Importância

Às vezes damos muita importância
Por coisas que ao primeiro parecer,
Demonstra ser muito difícil,
Ate de se resolver!
E sem muito pensar,
Antes de tudo ficar pior
Fazemos coisas malucas,
Achando ser o melhor !

Ai! Pra àquela hora
Só sai soluções abruptas!
E acaba ficando
Provisoriamente resolvido,
E sai de qualquer jeito;
Mas o que importa e que foi feito!

Muitas vezes damos
Importância demais por coisas
Ou algumas pessoas
Não tão importante assim.
Não vou mais me importar
Com que se falo com quem se fez.
Ou se deixou de fazer ou andou falando!

O importante e que
Em tudo que se faz
Se sinta realizado!
Se sinta aliviado!
E fique em paz!
E o que deixou de fazer,
E porque não importa não!
Então de a indiferença!
Então de o menosprezo,
Então de o desprezo!

Indiferença com quem se (acha)
Tão importante em sua vida
Menosprezo por quem
Se meter em sua vida
E o desprezo pra quem
Atrapalha as nossas vidas.
E o resto, Qui importa!!!

Gil Cuiabá

Cuiabá

Cuiabá

Ao rever fotos antigas
Fica difícil crer no que
Hoje ao vivo estou a ver.
Suas ruas apertadas,
Seus becos famosos,
Seus parques frondosos;
Ficaram para sempre
Na mente dos saudosos!

O romântico preto & branco
Das películas do famoso Chau;
Já mostrava o futuro,
E o desenvolvimento
Deste imenso arraial.

Onde se via a antiga
Igreja na praça central;
Hoje se ergue a catedral!
Onde se domava touro
A unha e no laço,
Hoje se faz lei e decide
Como devemos crescer;
Passo a passo!

Hoje em muitas casas,
Onde se via da janela
O trotar da população,
Consegue-se ver o paredão,
De mais um novo espigão!

Onde se via ao passear,
Casas com belos canteiros
Cercado de plantas e flores,
Que encantavam nossa visão!
Hoje se vê muralhas
Que mais parecem prisão!

Onde se tomava banho
Na praia do SaYonara
Hoje, de derramar esgoto,
O I. M. L não para!
Fora o lixo, que agora,
E jogado pela população!
O Coxipo não merece isto não,
Precisa de mais atenção!

Onde se via arvores frondosas
Com algumas trilhas saradas,
Para dar boas pedaladas.
Hoje se vê um elefante branco
Centro de eventos e convecção.
Ate hoje eu não sei,
Pra que serve isto não!

Ate ai ta tudo muito bem
O progresso e muito bom!
Mas trás muita poluição!
Tanto visual como ambiental!

Não tenho nada contra
A cidade crescer não!
Cuiabá sendo uma capital
Esta ate lento esta transição
Sou contra e não concordo:
Com poluição visual
Com derrubada de arvores
Com lixo e esgoto no rio!
Querem acabar com coisas que
A mãe natureza construiu
Em milhões de anos a fio!
GIL Cuiabá

Batalha musical

Batalha musical

Aos finais dos anos 70
Quando por aqui cheguei
Logo me instalei;
Em um apartamento do Balneário
A beira do rio Coxipo,
Onde o patrão me hospedara.
Tomei muito banho
Escutando boa musica
Na praia do Sayonara.

Contratado como técnico
Para fazer manutenção em som
Fui mandado para o Balneário,
Que era o xodó do patrão
O famoso João Balão
E foi lá eu conheci os melhores
Músicos da nossa região.

E o pior, e que eu reclamava
Chamava aquilo de emprego!
Na verdade eu só queria
Mesmo, era praia e sossego!

Em muito desses dias
Tive o privilegio de assistir e ouvir
Grandes batalhas musicais
Dos dois lados os guerreiros sonoros
Soltavam musicas pelos poros,
Em seus ensaios semanais.

Poucos metros separavam
Uma boate da outra;
Mas muitos conhecimentos
Musicais e amizade uniam,
Uma turma na outra.
No Balneário em seu palco central
A liderança era de Julio Coutinho
Da banda, o musico principal!
No Sayonara a banda era New Time
Do Nininho baterista e sua voz
Agudíssima e fenomenal
Quanto mais alto no Balneário
Tirava-se o som
A resposta no Sayonara
Era no mesmo tom
No Balneário, Julio, Boi, Soares;
Miguel, Damasco, Belo e Ditinho.
Mandavam acordes geniais

Do Sayonara Claudinho, Nininho,
Baiano, Flory, Helio e Caju!
Revidavam na mesma altura
Com belas notas musicais

E! Hoje Balneário e Sayonara
Já não existem mais
Praia no Sayonara então! Jamais.
E como já disse outros poetas
Tempo bom não volta mais
Saudades! Desta época a única coisa
Que o tempo nos trás!

O! Cuiabá porque eu;
E tu envelheceste
Queria continuar a viver
Dias felizes como estes!
GIL Cuiabá

Coxipo.

Coxipo.

Tchoveu, tchoveu
O Coxipo entcheu
Vai da pexe pa xuxu
De Pintado a Pacu

Tchoveu, tchoveu,
O Coxipo entcheu.
Vu come pexe pa xuxu
Preparado com maxixe.

Tchoveu, tchoveu
O Coxipo entcheu,
Vu pegar um casetero,
Na minha vara de bambu!

Há bons tempos passados
Nos ribeirinhos do rio Coxipo,
Aguardava a cheia do rio Cuiabá
Cantando esta cantiga
E comendo peixe sem dó!

Lambari, Pêra, Pacu ate Pintado,
Grandes ou pequenos Dourados,
Saiam do Cuiabá e subiam
O Coxipo e os alagados.
Para a alegria e sustento
De muitos afortunados!

Hoje também sobem,
Mas me parece
Que mudaram de figura
E ficam encalhados
A qualquer altura!
Eles vêem em forma de
Sacos e garrafas plásticas,
Pneu sofá e ate geladeira.
Peixe? Tem também uns de bobeira,
Bagres cegos, Botoado e Txum txum,
Só bicho que gosta de sujeira!

E aaah! xeu mano tem dó
Porque tão sujando tanto o rio
Com esgoto ate coisa pió
E dele que eu tiro com sacrifício
O sustento de minha família;
E o alimento pro meu fio!!!

Hoje a cantiga é diferente
Tem que se ter dó é da gente
Comer peixe bom, Pintado, Pacu ah!
Isso só com muita grana,
Em algum restaurante de bacana;
Pescado no Coxipo!
Só se for bagre de fio fó!!!

Gil Cuiabá

Inveja

Inveja

Com o nascer do sol
Logo pela manhã,
Preparo-me para a caminhada,
Meu primeiro contato
E com um fiel amigo,
Meu dedicado cão;
É ele que eu levo,
Pra fazer esta jornada.

Em contato com a natureza,
Em meio a minha caminhada,
Eu consigo ver lindas cores
E admirar belas flores.

Mas aos primeiros contatos
Com o bicho homem,
Aquele, o ser humano.
Fico triste, a saber, que.
Nem tudo são Cores,
E nem tudo são flores.

Em nosso dia a dia
Encontramos pessoas com poder,
De murchar as flores,
E apagar as cores;
São pessoas que exalam
A inveja pelos suores.

Á pessoas que só se
Preocupa com o que esta
Em seu campo de visão;
Para elas não importa
A sua real situação;
Sua correria para o banco
Todo dia, já fez trilha no chão.
Mas isto não importa a ninguém!
Levante a cabeça, não liga não.
Você e um cara correto, Negão!
E usando mais uma palavra chavão;
Quanto mais eu conheço o bicho homem,
Mais eu gosto do meu cão!

GIL Cuiabá

Tu es livre

Tu es livre

Estou a ti prender... Estou a ti sufocar?
Queres ir... Então vá!

Tu es livre, pra fazer o que quiser,
Tu es livre para agir, para pensar.

Não me culpe, nem a mim nem a esta mania.
Nunca usei de alçapão, a poesia.

Voe... vá... Saia desta melancolia,
Que seria difícil... Tu já sabias!

Voe... Exercite tuas asas lindo pássaro,
Dos olhos azuis e bico cor de mel;

Voe... Use esta sua liberdade,
E ganhe as mais altas lonjuras do céu;

Voe... E leve este seu lindo canto,
A outras pessoas, não o deixe ao léu;

Voe... Não encante só a mim,
Pois deste crime não quero ser réu;

Voe... Envolva-se, apaixone-se,
Mas retorne se a saudade apertar;

Voe... Mas antes de ir certifique-se...
Nunca houve gaiola a lhe segurar!!!

Gil Cuiabá

In Natura

In Natura

Eh! Meu acolhedor estado do Mato Grosso
Este seu filho adotivo,
Anda muito apreensivo.
Com que andam fazendo
Com o que tão bem
Faz jus ao seu nome...
O teu “mato grosso”!

Estão em nome do progresso
Queimando seu “mato”
Lançando ao ar, poluição!
E das matas derrubando
Arvores de calibre “grosso”,
Matéria para exportação!

Esta faltando há muitos
Um pouco de consciência ecológica;
Esta sobrando a eles ambição,
As favas a preservação;
Eles não estão nem ai
Com o meio ambiente,
Nem com o mal
Que a poluição traz,
Para a saúde da gente.

Eles estão precisando de pastos
Para colocarem seus bois,
Derrubar as matas
Para plantar suas sojas,
Tirar empréstimos no banco,
E comprar caminhonetes novas.
Éh... Viva a agri bovinocultura!
Estão devastando infelizmente,
Este belo estado da nação!

Querer manter como no passado
Seus verdes, suas matas in natura,
E um delírio meu, fissura!
Mas por amar a natureza
Não aceito esta loucura!

GIL Cuiabá

Só pra registrar.

Só pra registrar.

Domingo... Dia 10 de Agosto de 2008 (Dia dos Pais) 6.30h da manhã.
Compromisso aceito, tarefa a se fazer...
A galera da bike me convidou para ir ao passeio ciclístico da inauguração da Avenida das Torres Cuiabá.
De pronto aceitei...
Mas levantar num domingão pra pedalar, já á algum tempo eu não fazia,
mas como eu disse; Compromisso aceito... Tarefa a se fazer!
E lá vou eu e minha bike...
A turma... O sol... Cansaço... Pedalar, diversão.
Domingo dia dos pais... Cerca de 11.00 h estou de volta ao meu bairro...
Antes de chegar em casa encontro alguns amigos de copo e lá vem o convite!
Vou ate minha casa deixo a bike e volto ate o campo de bola onde estava a turma,
e conversa vai, latinha vem, o tempo passa sem perceber.
Paramos na padaria para tomar a ultima e jogar uma partida de sinuca,
que ninguém e de ferro...
Eu deveria de ser, pois estava desde cedo sem nada pra se alimentar,
só pedalando e depois bebendo...
Não deu outra... Porre!

Domingo... Dia 10 de agosto de 2008(Dia dos Pais) 9.00h da noite.
Finalmente chego em casa, bêbado, marrento, cheio de razão...
No portão me deparo com minha filha mais velha casada que me diz:
- Feliz dia dos pais... Pai...
Seu presente esta em cima da sua cama!
- Tenho que ir, se não irei perder mais um ônibus!
Ao entrar em casa encontro minha outra filha...
Que sem papas na língua me chamou a atenção:
- A sua filha esta aqui desde manhã para almoçar com o senhor,
e entregar um presente...
- Bonito pra sua cara...
Entro em meu quarto vejo um embrulho, abro,
são dois CDs originais de rock Coletânea Led Zeppelin...
ela sabe dos meus gostos musicais!
Prensado entre os dois CDS uma nota de R$50.00 vai ao chão...
Aquilo me fez lembrar, que ela havia me ligado um dia antes,
perguntando o que eu queria ganhar...
Eu brinquei dizendo:
- A minha parte pode ser em dinheiro!
Eu, como minha mãe me chamava... Uma manteiga derretida...
Fui as lagrimas e como todo bêbado, fiz a famosa promessa...
- Nunca mais eu bebo!!!

Segunda – feira... Dia 11 de Agosto de 2008 (dia ressaca) 8.30 da manhã.
Teclo em meu computador, algo lembrando o dia anterior, e saiu este poema:

Só por hoje estou sóbrio... Sem beber!

Uma pessoa como eu, que tem Deus no coração,
Não posso ficar mudando tanto assim de opinião.
Só por hoje, seguirei em frente e desta vez,
Não só irei Dizer, não mais beberei... Irei fazer!

Eu bebo no copo das más palavras das pessoas,
E com elas me embriago!
Eu bebo no copo das opiniões das pessoas,
E com elas me embriago!
Eu bebo no copo de amarguras das pessoas,
E com elas me embriago!
Eu bebo no copo das minhas dividas,
E com elas me embriago!

Embriagado por magoas e dividas já estando,
Vou ao bar afogar no álcool minhas frustrações,
E ai eu acabo ficando... Literalmente embriagado!

Mas só por hoje vou Dizer, deixei de beber:
No copo das más palavras.
No copo das opiniões.
No copo das amarguras.
No copo das dividas.

No copo de qualquer bebida Alcoólica.
EU JURO NÃO MAIS TOCAREI
SOSINHO TENTAREI... VOLTO A DIZER.
Certamente com ajuda divina... Irei fazer!!!
Gil Cuiabá

Segunda-feira... Dia 11 de maio de 2009(pós dia das mães) 3.00h da tarde.
Faço este registro... (270 dias)
Já se passou nove messes, um período de gestação humana entre o dia dos pais ao dia das mães...
Eu quero repetir que ate aqui...
“Só por hoje estou sóbrio... Sem beber!!

sábado, 11 de setembro de 2010

GI... O sapo...

GI... O sapo...
Rhogér...rhogér...rhogér...rhogér
Estou aqui a coaxar
Como se estivesse a esperar
Por sua imagem nas águas da lagoa
Dizem que da vida não quero mais nada,
Ando sofrendo a toa.
Triste sina esta minha,
Enamorado por algo fora do meu alcance.
Mas sigo aqui esperando vê-la,
Nem que sejas de relance.

De tempos em tempos tu mudas de figura,
Chega ate a sumir.
Crescente, cheia ou minguante,
Tu me apareces sempre nova,
Teu prateado me ilumina,
Tenho obsessão por tua figura portentosa!
Tu vives no alto,
E da minha existência...
Nem pensar...
Estais na tua!
Eu é que fico aqui...
Pobre coitado...
O Sapo adorando a lua!!!
Rhogér...Rhogér...Rhogér...Rhogér

Gil Cuiabá

Gi... O sapo que adorava a Lua



Gi era um sapo de uma grande família de sapos gias;
Gi tinha uma enorme imaginação,
e por isto grandes trapalhadas ele fazia;
Naquela lagoa encantada,
cheia de magias do cerrado,
sua fama de lunático corria;
A todos ele contava que ate ao coração da Lua,
ele um dia chegaria;


Gi ouviu falar de um Et astronauta,
ou melhor, viu a foto em uma revista deste feito,
e pensou, porque eu também não conseguiria!?...
- Para isto vou dar um jeito!


E assim pensando,
a todos os moradores dos arredores daquela lagoa,
passou a perturbar;
- Rogher...rogher...rogher...
vivia a coaxar;
- Rogher...rogher...rogher...
vendo a imagem de sua amada nas águas, ondular!


Gi em mais uma de suas noites de adoração,
conheceu uma fada,
que ao saber do seu extremo sentimento lunático,
sentiu dó,
ficou a penalizar;

Ela...
- Tentarei lhe ajudar,
mas sua imaginação,
você terá de usar!

Ele...
- Imaginação...
Ora minha fada madrinha é a coisa que mais tenho,
diga-me o que fazer,
que irei aplicar!

Ela...
- Feche seus olhos,
imagine para a lua se tele transportar!

Seguindo as regras e ao seu coração;
Gi usou toda a sua imaginação!!!

Assim, hoje alem de São Jorge seu cavalo e o dragão...

Gi um sapo da família Gia...
Faz também da lua...
Sua moradia!