sexta-feira, 7 de setembro de 2012

1º disco solo de Paul MacCa - "McCartney" (1970)


McCartney (1970)



No final de 1969, os Beatles estão em processo de ruptura. John Lennon anuncia sua intenção de deixar a banda para Paul, mas a decisão tem de permanecer confidencial por causa de algumas negociações em andamento entre o gestor Beatles Allen Klein e EMI.
Este é um momento difícil para Paul, que tem que lutar contra alguns maus sentimentos como inutilidade e do desemprego. Ele retira-se para sua fazenda na Escócia com a esposa Linda, sua enteada Heather e sua filha recém-nascida Maria. Com uma pequena ajuda de Linda, Paul fica mais seu sentimento é ruim e começa a escrever o seu primeiro álbum solo.
Pouco antes do Natal, Paul volta para Londres e grava seu álbum solo, quase secretamente. Ele usa seu próprio hardware de gravação, um estúdio de quatro pistas, e toca todos os instrumentos. A gravação todo leva quatro meses e Paul finalmente reaparece em público.
Paul anuncia que deixa os Beatles, seu álbum solo que está sendo programado para o dia 17 de Abril de 1970 (pouco antes da questão comercial dos Beatles Let It Be álbum em maio).
Paul McCartney não é o primeiro Beatles a  lançar um álbum solo. John Lennon já fez algum material solo como Two Virgins ou The Wedding Album . Ringo Starr só lançou Sentimental Journey março 1970. E George Harrison trabalha em um álbum solo também, All Things Must Pass sendo programada para novembro do mesmo ano.



Álbum solo de Paul, simplesmente intitulado McCartney, não agrada aos críticos por causa de sua simplicidade e seu sub-produção. Enfim o álbum alcança # 2 nas paradas, logo atrás de Bridge Over Trouble Water de Simon e Garfunkel. E ainda mais, Paul McCartney, em breve foi premiado com um Disco de Ouro por seu trabalho solo.
Este primeiro álbum solo vai ficar entre os favoritos para fãs de Paul, apesar da simplicidade da produção.
O álbum começa com The Lovely Linda, que é uma canção curta que foi usado por Paul  para testar seu estúdio quatro faixas.
Depois segue-se Then follows That Would Be Something, uma balada acústica agradável apoiada por uma guitarra elétrica e por algumas percussões. Ele realmente tem um estilo countryish nele. Esta canção será regravada por Paul  21 anos depois para o MTV Unplugged programa em janeiro de 1991. Esta cobertura ao vivo será incluído no Paul Unplugged álbum.
Em seguida, vem Valentine Day , um título instrumental baseada principalmente em solo de Paul guitarra elétrica. A renderização em tempo hábil.
A quarta faixa é uma balada acústica agradável intitulado Every Night . É uma das músicas bests sobre este álbum. Paul irá cobrir esse título várias vezes durante sua carreira solo, especialmente durante o 1979 'Tour Wings (uma gravação ao vivo pode ser encontrado no Concert For The People Of Kampuchea álbum). Também irá ser feita como parte do MTV Unplugged programa em Janeiro de 1991.


Uma velha canção instrumental é parte da McCartney álbum: chama-se it's called Hot As Sun  foi escrita por Paul em 1959. No final da música, há alguma ligação musical chamado called Glasses  que dura alguns segundos, e apresenta um trecho do Suicide , uma música inédita de Paul. Ainda hoje o completo Suicide  gravação só pode ser encontrado em alguns álbuns bootlegs.
 Then follow Junk which  que foi escrita por Paul em 1968 durante a estadia indiano com os Beatles em casa Maharishi em Rishikesn . Esta é uma balada simples e melancólica tocada no violão.
Man We Was Lonely é a faixa seguinte e ela nos traz alguma atmosfera alegre. É uma pista especial, pois é a primeira canção escrita em conjunto por Paul e Linda.



Oo You  vem em seguida, como uma canção de rock forte, com linhas retas guitarra elétrica no fundo. Ele é seguido por uma composição instrumental, Momma Miss America , em que Paul pode exibir toda a sua habilidade em tocar vários instrumentos e, particularmente, os tambores. Um bom solo de guitarra elétrica domina a segunda metade da música.
Outra balada acústica agradável segue com Teddy Boy , que foi rejeitada dos Beatles " Let It Be álbum. Like Junk , foi escrita por Paul em 1968 durante a estadia indiano com os Beatles em casa Maharishi em Rishikesn.









A próxima música, Singalong Junk , é uma variação sobre o tema instrumental do anterior Junk composição. Possui uma orquestração bonita no piano e violão. Uma nova cobertura dessa música instrumental pode ser encontrado em Paulo Unplugged álbum que foi gravado durante o MTV Unplugged programa em 1991.
Mas o mais forte título neste álbum é definitivamente  Maybe I'm Amazed , uma balada maravilhosa jogado no piano e reforçada por uma inesquecível solo de guitarra elétrica. Esta canção tremenda continuará a ser uma das obras-primas mais famosas compostas por Paul.
Ela será abordada muitas vezes por Wings no palco e mais recentemente por Paul e sua banda durante a turnê mundial 89/90 ". Algumas dessas gravações impressionantes podem ser encontrados em 
Wings Over America Tripping The Fantastic vivo .


Surpreendentemente, nenhum single será lançado a partir da McCartney álbum. Claramente  Maybe I'm Amazed deveria ter sido esta única falta. Esta injustiça será reparada em abril de 1977 com o lançamento do single  Maybe I'm Amazed  / Soily  retirado Wings Over America .
O última faixa do  McCartney álbum, Kreen-Akrore é uma composição instrumental e experimental, com alguns ritmos de percussão incomuns e uma linha mais clássica guitarra elétrica para terminar a pista.


sábado, 7 de abril de 2012

Eu e a bicicleta


                            Eu e a bicicleta
  
A idade que eu tinha não me lembro ao certo, só sei que eu já estava morando na vila Bancaria, então seria ali pelos meus 10 anos quando ganhei minha primeira bicicleta, e com ela aprendi a andar e me apaixonar por pedalar, foi um presente dado por minha tia Ursulina para mim e pro meu irmão, um detalhe, a bike era importada “Raleigh”(sei lá) aro 24, meu irmão por ser mais velho tomava conta, o tempo que ela durou ou qual fim ela teve, não recordo.
Assim que meu irmão completou 14 anos meu pai o colocou pra trabalhar, uma das primeiras coisas que ele fez com seu dinheiro foi comprar uma nova bicicleta, aro 26 pneu balão, e a prestação!
Neste ano eu estava fazendo admissão, como no grupo escolar da Itaberaba(Luis de Brito) não tinha 5º ano, tínhamos de fazer no ginásio do Piqueri, pra quem conhece a Frequesia do Ó (SP)sabe como ficava longe e nós íamos a pé todo dia Bancaria-Itaberaba-Freguesia-Piqueri, todo dia, ida e volta, eu o Job e o Marcos(branca).
O Job tinha bicicleta e começou com a idéia de ir de bike pra escola, o Branca que era filho único e tinha uma situação financeira melhor que a nossa, pediu pra “mamãe” e ganhou um bike nova...i eu?...duro, pobre, ia ter de continuar indo a pé, minha mãe sensibilizada com minha situação convenceu meu irmão a emprestar a bicicleta dele pra eu poder ir a escola junto com meus amigos.
Primeiro dia, a ida tudo bem, subida da Av. Itaberaba, descida a direita em frente o cemitério da Freguesia, beleza! Assistimos às aulas, mas meu pensamento estava só na volta, pedalar aquela bike nova que ficava só no cadeado pra eu não pegar, enquanto ele(meu irmão) estava no serviço, legal, agora eu tinha a autorização da mão pesada do meu pai e aprovação da minha mãe.
Saída da escola, subida até a Av Itaberaba, depois só plano até a igreja, depois descida até a Bancaria... Mas não foi bem assim...
Bem enfrente da 28ª delegacia de policia fui atropelado por um caminhão de um feirante português, falar como foi não sei! Só me recordo de estar debaixo do caminhão, uma mulher com sotaque português chorando e gritando desesperada, eu, olhava sem ter intendência de nada, até ver minha calça branca toda rasgada e ensangüentada.
Esta cena e a do pneu traseiro do caminhão mordiscando minha perna e o cardam sobre minha cabeça nunca esquecerei
Veio um PM e me puxou pelas pernas e me tirou ali debaixo, depois pelos braços queria que fica-se em pé, mas como!? eu não sentia nada da cintura pra baixo! veio outro PM me carregou pra dentro da delegacia e me colocou num banco, chamou um taxi e me levou pro Sandú, eu estava abobalhado(mais), via tudo, não entendia e nem sentia nada, lá fizeram pontos em um corte profundo em minha cintura( tenho até hoje a cicatriz), me lembro que o enfermeiro ou medico, sei lá, costurava, eu olhava, mas não sentia nada, sem noção, sem choro.
Dali me levaram pra santa casa de ambulância, com direito a sirene e tudo, disto me lembro, e o PM ali do meu lado
Fui colocado numa maca e levado pro Raio x, me vira para ca , me vira pra lá, baixa a máquina, sobe a máquina, por fim me colocaram em uma cadeira de rodas  e me deixaram no corredor do hospital, por quanto tempo não sei...
Me lembro que passou por mim 3 pessoas  e eu reconheci, era meu pai, meu irmão e o PM que através de informação com meus amigos descobriu onde meu pai e meu irmão trabalhava e foi la buscá-los, ao velos, saiu um temeroso...
- Pai...eles se voltaram, meu irmão só não me bateu por eu estar naquela situação, mas me xingou de tudo quanto era nome feio, ele não tava nem ai se eu estava na cadeira de rodas, tava mordido por conta da bike nova dele... Desculpa “Mancha” meu irmão!
Saiu o resultado do raio x, fratura nos ossos da bacia, por isso eu não movimentava minhas pernas. Isso resultou em 42 dias na cama imóvel, banho de esponja, necessidades na comadre e mangueirinha no pingulim...hoje em dia tem cama especiais para este tipo de trauma, mas naquele tempo! alem do mais pra quem era pobre, se vira pião!
Ah! O feirante português!? Contaram-me que ele fugiu assim que me atropelou e um PM foi atrás dele e o capturou, dizem que ele xingou o policial e tudo o mais, sabem quem era este policial? O mesmo que me socorreu! Meu herói!
Nestes dias de cama eu o vi varias vezes em casa, só sei que por um bom tempo não faltou verdura la em casa, ele era feirante verdureiro!
Meu irmão ganhou uma bike nova dele, pois a outra deu perda total.
Mais tarde me convenceram a contar em uma audiência na delegacia (após minha recuperação)uma estória dando como eu ter sido o culpado de ser atropelado.
Falando serio, até hoje só me recordo de ter pegado a bike na saída da escola, ai vem um espaço em branco (esquecimento) depois a mulher do português gritando e chorando,
 e eu embaixo do caminhão...
 
Aos 14 anos foi a minha vez de começar a trabalhar, depois de tudo(acidente)perdi um ano mas consegui passar no vestibulinho e entrar no Ginasial.
Eu era officeboy ,como eu estava sempre na rua(trabalhando), vi uma promoção de cadernos, mas em pacote fechado de 10 cadernos a bom preço, o problema era que eu só precisava de 5, conversei com o Claudio que trabalhava na mesma empresa que eu e ele também só precisava de 5, nos associamos e compramos o pacote 10 cadernos, 5 pra cada, ao pagar no caixa me deram um cupom pra preencher , conversei com o Claudio e ele disse que podia ficar pra mim, legal...
Passou o tempo eu nem me lembrava mais disto, outro colega oficeboy  me disse ter visto meu nome numa lista na da papelaria da São Bento(SP), sem mais informação sobre o que seria fui la conferi.
Estava la na parede o nome dos contemplados no sorteio dos cadernos Hip:
5º premio – Uma bicicleta  Caloi Berlineta dobrável
Premiado – Gilberto Alexandre Chagas...Eeeeeuuuuuu !!!
Já me informei como pegar minha bike, tinha de pegar na Al. Pamplona, la pelas bandas das av. Paulista, sábado como eu trabalha só até ½ dia, após o serviço rumei pra lá, o único documento que eu tinha era meu registro de nascimento, o gerente da loja conferiu, mas disse não poder me entregar por eu ser menor de idade, só com a presença do meu pai...Caracas eu vi ali meu sonho de ter minha Caloi indo embora, meu pai, eu, bicicleta, acidente, pode esquecer!
Apelei, chorei, supliquei fiz de um tudo até que consegui, o Gerente liberou com a seguinte condição, eu deixar minha certidão de nascimento e trazer meu pai pra assinar os papeis e reaver a certidão. – Eu vou trazer meu pai, eu juro! Jurei em vão.
Com aquela caixa de papelão acondicionando minha bike,sai da loja, subi até a av.Paulista ai me dei conta, como levar pra casa?
Lembro-me de entrar em uma rua que tinha um casarão na esquina com muro verde de plantas, desmontei a caixa, tirei a bike, havia uma sacolinha com ferramentas e bomba, num deu outra, desdobrei a bike, enchi os pneus, coloquei os pedais, tinha uma chave alen que fazia tudo, subia o banco, apertava, subia o guidão, apertava e apertava também o parafuso na dobradiça no meio do quadro...
Aos 14 anos de idade fiz o meu primeiro ciclo turismo da minha vida...
Da av. Paulista a Vila bancaria - Itaberaba SP montando minha Caloi Berlina Dobravel Ah! A certidão, esta nunca mais, em 79 já estando morando em Cuiabá tive de voltar ao cartório de Santos, minha cidade natal, para tirar a 2ª via, pois pretendia prestar vestibular na UFMT. 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Motorista respeite o Ciclista


Eh ! Amigo não posto estas coisas de bike, ciclovia, ciclo faixa, 
e fico pedindo respeito para nos ciclista por modismo, 
uso a bike como meu meio de transporte;
Em dias normais (sem chuva) venho para meu serviço sobre ela, 
enfrento uma das avenidas de maior transito de nossa cidade, 
a Av. Fernando Correa, sei que é difícil, mas não é impossível termos, 
ciclo faixa, ciclovias em nossa cidade “futuramente”, 
futuramente, mas pra já o que eu mais gostaria, 
era de ter o respeito dos motoristas por nós ciclistas...
A lei pede para o motorista guardar a distancia de 1,5m de distancia ao ultrapassar o ciclista... Tudo bem... 
Com estas avenidas e ruas apertadas da nossa cidade isto e difícil, 
mas pelo menos não passem tirando fina, diminua a velocidade, espere o melhor momento e passe... Vá com Deus...
As obras da copa estão ai, prontas para serem começadas, 
que bom seria se nos projetos de ampliação das avenidas, 
as autoridades lembrarem que existem trabalhadores,
 que só dispõem de suas magrelas para se locomover...
Ai sim, pra agitar chamar atenção por nossa causa,
eu viro “Ciclo ativista”... Cuiabá acorda - Ciclovia Já
Deus salve os ciclistas e também os pobres “bicicleteiros pé duro”

               Respeite o ciclista

Aquele senhor que vai ali a sua frente,
não é seu pai nem tão pouco seu parente
Tão vagaroso em seu meio de transporte,
mas de seus atos, tão consciente!

Veja que maravilhosa coordenação motora,
sinal de mão direita, entrar a direita.
Outro sinal, caso venha a reparar
este é pra você diminuir, deixá-lo entrar!

Aquele senhor ali de bicicleta é pai ou filho de alguém.
Ele também tem pressa, sua maquina em se tratando de velocidade,
nem se compara com a tua
Por favor, ele também tem todo o direito de pedalar pela rua!

Motorista respeite o ciclista
Não se ache no direito de impor sobre ele
A preferência do seu meio de transporte.
Seja consciente...
Tua pressa pode torná-lo... Um paciente!
      
...Motorista respeite o ciclista.

O bicicleteiro que usa a sua magrela pra trabalhar
O ciclista competidor que por falta de lugar apropriado,
tem de usar as estradas para treinar.
E os milhares de biker's que têm por diversão e lazer,
a mania de pedalar...
Experimente você também,
o vírus bike vai te pegar...

Gil Cuiabá 02/02/12

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Tope de fita...O certo e o errado


créditos das fotos: Thiago Ortiz - Alceno Neres - Leonardo Fernandes
Juliano Guarana Ralado - blog do Dalton








Sabado dia 21, conhecer os companheiros, reunião, entrega da camisa, açai, e um papo legal.jpg
  

todo mundo fora da Van, acabou a moleza, chapada nos espera....jpg
  

É preciso Alongar, sei que o que vira, não é fácil....JPG
  

Eis ai o objetivo a ser conquistado...vamos em frente....jpg
  

acredito que esta vaca e seu bezerro foram os culpados, neste ponto de onde foi tirada esta foto(a e
  

O erro...antes a estrada desde a porteira começava a fechar e depois terminava em uma ponte, pois be
  

entrada na mata procurando a trilha(errada)....JPG
  

Perdidos a procura do inicio da trilha...que certamente não existia, mas sabe cumé... véio... teimos
  

aqui comecei a acreditar, que estavamos errados, mas eu (na minha razão falha) sabia que a trilha er
  

Quixotescada...Eis ai a cara dos nossos moinhos de vento, sem cordas pra escalar, e com o pouco de c
  

depois de dar nos costado da chapada, resolvemos abortar a caminhada a procura de alguma trilha, dec
  

Zamboni informando o Alceno que eu havia ficado para tras, perdido na mata...nestas ajudaram muita g
  

outro que resolveu voltar para me rescatar, Marquinhos....jpg
  

O encontro... chegaram os nossos herois para nos conduzir a trilha certa.jpg
  

Alceno...precisar a data certa de quando começou nossa amizade, é dificil, mas a partir do momento
  

antes de comecar a caminhada em direção a trilha certa, eu estava pensando em caminhar em direção de
  

assim fiz...ultrapassando os companheiros, fui subindo, levava a vantagem sobre eles de não estar ca
  

sobe, sobe, sobe...oi eu vindo lá em baixo....jpg
  

aqui na cachoeirinha parei pra descansar, beber áqua, tentei comer, não deu, não descia o sanduiche,
  

quando cheguei aqui na subida das pedras verdes, comecei a sentir o alivio de missão quase comprida.
  

Agora sim posso dizer cheguei...graças a Deus....jpg
  

Depois de todo sufoco, panico, só me resta contar estórias....JPG
  

enfim...comer....JPG




Tope de fita... O certo e o errado. 22 / 01 / 2012

 Cuiabá – Chapada dos Guimarães  MT



Tope de fita... Já fazia alguns anos que eu não fazia este percurso de bike, e este seria mais um do qual eu não participaria, por vários motivos. Despreparo físico (gordo) seria o maior de todos.
Mas algo me dizia que este ano seria diferente, eu queria ir.
Em uma conversa com o Zamboni ele me disse que estava arrumando um grupo pra fazer o tope a pé, alugaria uma Van e tudo o mais!
Você acha que eu ficaria de fora desta, bota meu nome, to dentro.
Sábado dia 21, fui conhecer os companheiros, reunião, entrega da camisa, açaí, e um papo legal.


Outro empecilho seria eu acordar cedo e me deslocar até o Parque Mãe Bonifacio, Zamboni cuidou disso, foi me buscar em casa.
6.00 h embargue todos na Van, sete ou 8 e alguma coisa chegamos, chuva, todo mundo fora da Van, acabou a moleza, Chapada nos espera...
É preciso Alongar, sei que o que vira, não é fácil...
Logo aos primeiros passos a visão dos paredões da chapada, nos convidando a ser o objetivo a ser conquistado... Vamos em frente...
Mas algo esta diferente para mim, o que era só um trieiro onde passava no máximo um carro, agora é uma estrada alargada, com a mata devastada em torno.
Ai foi o nosso erro... Antes a estrada desde a porteira começava a fechar e depois terminava em uma ponte, pois bem, pátrolaram a estrada e tiraram a ponte...


Outra desculpa por eu não ter visto a entrada foi uma vaca nervosa protegendo seu bezerro bem no local onde fica a entrada original da trilha... Aquela baixada ali atravessando o rio não havia, havia sim uma ponte, onde nos fazíamos a 1ª parada sobre ou embaixo dela, nunca se atravessava a ponte de madeira...

 
Tope de fita... O errado...

Sem perceber, continuamos, também como perceber se já tinha um monte de ciclista indo naquela direção? Então vamos dar entrada na mata e procurar a trilha.
Perdidos a procura do inicio da trilha... Que certamente não existia, mas sabe cume... Véio... Teimoso!
Comecei a acreditar que estávamos errados, mas na minha razão falha, sabia que a trilha era sempre do lado esquerdo do rio, subindo (só não sabia que não era aquele rio), fui procurar algum indicio da trilha... Encontrei um pequeno grupo subindo a margem do rio, embarquei nessa.

A hora do pânico... Eu e o Marcelo começamos a subir uma encosta, subindo, subindo, em dado momento o Marcelo escorregou e deslizou pra baixo um pouco, eu que estava quase ao lado dele ainda o alertei:
...cuidado se você escorregar vai parar lá embaixo no rio.
Após isso olhei para baixo... Pânico! Travei! Agarrei- me em uma pequena arvore, e estava decidido a não sair mais dali... Meu Deus! Estava muito alto e num declive, fiquei apavorado, tenho medo de altura.
O Marcelo desceu se arrastando e puxando a bike, eu não saia do lugar, desci um pedaço e depois travei de novo, o Rabelinho (sapo) falou pra sentar e descer de bunda, tudo bem, pedi a ele pra ficar bem na direção de onde eu iria escorregar pra descer até o rio, eu queria um ponto de referencia, uma pessoa ali (pra minha cabeça assustada) seria o meu salvador caso eu despencasse. Kkkkkkkkkk
Criei coragem e desci, hoje contando pode parecer piada ou virar uma, mas só eu sei o que passei ali naquele momento!
Uma vez dentro do rio encontrei com mais dois perdidos, Lineker e o Traquina, o Lineker disse que um amigo dele tinha feito a trilha por dentro do rio (época de seca) de moto... Então vamos continuar a subir esta porra.
Qual nada, mais uma aventura Quixotesca... Eis nós de cara com os nossos moinhos de vento. Sem cordas pra escalar, e com o pouco de consciência que ainda nos restou... Desistimos, não enfrentamos mais este monstro...

Depois de chegar aos costados da chapada, resolvemos abortar a caminhada, decidimos voltar pelo leito do rio...
Zamboni que fazia parte da turma dos amarelinhos (apelido dado a nossa equipe) informou o Alceno que eu havia ficado para trás, perdido na mata, ele chamou o Luizinho e o Marquinho e voltaram pra me procurar, nestas ajudaram muita gente a encontrar o caminho certo, pois não era só eu o perdido.
Enfim o encontro... Chegaram os nossos heróis para nos conduzir a trilha certa
Alceno... Precisar a data certa de quando começou nossa amizade, é difícil, mas a partir do momento desta foto, a amizade se tornou irmandade...


Tope de fita...O certo...

Antes de começar a caminhada em direção a trilha certa, eu estava pensando em caminhar em direção de Cuiabá, o pessoal chamou minha atenção, depois de tudo que passamos! Agora vamos até o fim...
Constatando que não havia mais ninguém (a não ser 2 que estavam tão no alto que não escutavam nossos gritos) fui o ultimo a começar a subida na trilha certa...

Fui ultrapassando os companheiros, fui subindo, levava a vantagem sobre eles por não estar carregando a bike... Se eu sem ela estava cansado, imagine os amigos...
Sobe, sobe, sobe, meu intuito era de descansar só na cachoeirinha, beber água, e comer, não deu, não descia o sanduíche que eu trouxe, dei ele para o Luizinho, ele devorou o sandubá em segundos...
sobe, sobe, na subida das pedras verdes, comecei a sentir o alivio de missão quase comprida...

Cheguei ao topo, de lá avistei a fazenda, continuei, o celular tocou era o Zamboni avisando que eles estavam no Cindacta (deve de ser assim, sei lá) a minha espera, trilha do gado, subida, passei pela porteira, mais alguns passos avistei a caixa d’água...
Agora sim posso dizer cheguei... Graças a Deus... 2.43h
Zamboni, Juliano e o motorista da van estavam a minha espera
Embarque na Van, água, uma cervejinha (só uma) Heineken, seguimos pra cidade da Chapada, rumo ao restaurante
I depois de todo sufoco e pânico, só me resta contar estórias...


Enfim... Comer...E cantar...





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